Durante depoimento à PF, Bolsonaro foi questionado sobre ser "cis"
O termo "cisgênero" é bastante utilizado dentro da agenda político-ideológica de militância progressista através da pauta de gênero
Durante o interrogatório pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indagado sobre sua identificação como "cis". A pergunta referia-se ao termo cisgênero, utilizado por indivíduos que se reconhecem com o sexo biológico (masculino ou feminino) com o qual nasceram.
Ao ser questionado pelo delegado, Bolsonaro afirmou desconhecer o referido termo. Essas perguntas fazem parte do protocolo inicial da PF para a identificação dos indivíduos que prestam depoimento.
Após a questão inicial, Bolsonaro permaneceu em silêncio durante o restante do depoimento.
Pauta ideológica
O termo "cisgênero" é bastante utilizado dentro da agenda político-ideológica de militância progressista através da pauta de gênero.
A militância tem tentado a todo custo inserir a ideologia de gênero em repartições públicas e em escolas, o que tem gerado controvérsia. Recentemente, o BSM noticiou um levantamento que destacou que pelo menos 77 leis contrárias à agenda de gênero vigoram no Brasil.
As leis foram elaboradas sob o intuito de resguardar os direitos de crianças e mulheres, tal como garantir o exercício da liberdade religiosa.
As leis vedam o uso da linguagem neutra, aplicam restrições ao compartilhamento de banheiro aos indivíduos biologicamente opostos, impedem a participação de atletas “trans” em modalidades que não competem às suas formações sexuais e dificultam o acesso de crianças e adolescentes aos protocolos de bloqueios de puberdade – assim como a participação de menores em “paradas LGBTQIA+”.
Algumas normativas proíbem o uso de termos como “todes” e “elu/delu” nos ambientes escolares e na administração pública. Outras impedem a sexualização precoce e o incentivo de gênero em materiais pedagógicos. As leis majoritariamente são desenvolvidas e aplicadas em cidades com mais de 100 mil habitantes.
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