BRASÍLIA

Defesa de Bolsonaro diz que pedido da PGR sobre redes sociais é uma "tentativa de monitoramento político"

Yasmin Alencar · 18 de Julho de 2023 às 12:14 ·

A nota foi divulgada nesta terça-feira (18) e se refere a um pedido realizado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito de dados de contas que seguem o ex-presidente nas redes sociais

(BRASÍLIA) - A defesa do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), emitiu um posicionamento afirmando que Bolsonaro está sofrendo uma "tentativa de monitoramento político". 

A nota foi divulgada nesta terça-feira (18) e se refere a um pedido realizado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito de dados de contas que seguem o ex-presidente nas redes sociais.

A solicitação da PGR refere-se às redes TikTok, Instagram, Facebook, Twitter, Youtube e LinkedIn, do ex-presidente. É pedido ainda a "integralidade das postagens" de Bolsonaro sobre "eleições, urnas eletrônicas, Tribunal Superior Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Forças Armadas e fotos e/ou vídeos com essas temáticas”.

A Procuradoria-Geral da República pede ainda que as redes sociais informem as métricas de publicações como visualizações, curtidas, comentários e compartilhamentos.

Em nota, a defesa do ex-presidente afirma que “Bolsonaro reitera que este jamais incitou, induziu ou teve participação em quaisquer dos atos havidos na Praça dos Três Poderes, no dia 08/01, em relação aos quais fez e faz questão de posicionar-se de forma discordante”.

“Causa, no entanto, espécie e grande preocupação com o exercício da liberdade de pensamento e opinião, que se pretenda requerer aos servidores provedores de redes sociais o envio da lista completa e respectivos dados de identificação de todos os seus seguidores em redes sociais”.

E, em seguida, completa. “Tal informação não guarda qualquer conexão lógica com o fato em apuração – sobre o qual o presidente já prestou declarações, esclarecendo todas as circunstâncias –, tratando-se de inaceitável e absurda tentativa de monitoramento político”.

 

 


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