CORONAVÍRUS: PANDEMIA OU HISTERIA?
Tudo indica que estamos diante de um experimento psicológico de manipulação em escala global, uma gigantesca fraude para manipular economias, suprimir dissidências e beneficiar grupos de poder
Todos, sem exceção, quando falam do coronavírus tratam do assunto como se fosse um ebola ou uma nova peste negra incontrolável que em breve poupará apenas os que se isolaram em bunkers privados ou nas altas montanhas nevadas; tratam a coisa em um tom do tipo “pegou, morreu” e “salve-se quem puder”. O desespero de seguir as opiniões mais ou menos dominantes a respeito da aclamada pandemia tem levado até conhecidos meus sensatos e sóbrios a se esconderem embaixo da cama e a tuitar em tom ora profético, ora apocalíptico.
Esmagados pelo mesmo discurso alarmista 24 horas por dia, ocupados por obrigações cotidianas e acostumados a confiar nos pares das redes sociais, muitos estão se deixando levar pela grande mídia que até ontem tanto criticavam. ONU, CNN, Globo, OMS, grandes empresas de vacina e o establishment mundial inteiro cantam o mesmo canto de sereia. Os fatos mais banais e gerais desta doença, desconsiderando análises mais minuciosas da biologia viral, bastam para recriar e manter aquela suspeita sadia que ainda mantém o Brasil de pé.
A incontestável maioria dos mortos pelo novo vírus é idosa e, segundo médicos renomados que consultei, morreria com qualquer outra gripe grave. Ponto pacífico.
De acordo com o Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, se você tem entre 10 e 39 anos, suas chances de vir a morrer não passam de meros 0,2%. Agora considere que se você tem entre 60 e 69, essas chances saltam incrivelmente para 3,6%; e se a vítima está acima de 80, a coisa se agrava para 14,8%. Isso nos leva ao truísmo: idosos estão mais sujeitos a morrer de praticamente qualquer doença do que jovens e adultos.
Um trabalho liderado pelo médico Hua Chen na China mostra que metade dos pacientes analisados já apresentava anteriormente outras enfermidades subjacentes, como hipertensão (30%), diabetes (19%) e doença coronariana (8%), muito mais comuns nas altas faixas etárias. Outro dado interessante, que corrobora a tese de que os que morrem morreriam com outra gripe mais grave, são os cálculos do pesquisador. Estes mostram um aumento de 10% no risco de morte no hospital a cada ano a mais de idade que a pessoa infectada tiver, exatamente o que ocorre com qualquer gripe. A idade média dos que morreram de coronavírus é de 69 anos em Wuhan, contra os 52 anos dos sobreviventes, o que por sua vez mostra que os infectados que manifestam a doença e não morrem não são jovens, mas também não têm idade avançada.
Portanto, até agora, dois fatores despontam como decisivos na letalidade do vírus nos infectados: idade avançada e doenças subjacentes. Não se esqueça que o idoso tipicamente tem um sistema imunológico mais vulnerável e propensão a um aumento das inflamações, o que promove replicação viral, causando danos contínuos ao coração, cérebro e outros órgãos.
Caro leitor, não quero, de modo algum, retirar certa atenção quanto ao vírus nem digo para ignorá-lo por completo; mas precisamos recuperar o velho senso das proporções, como sempre nos pede o professor e filósofo Olavo de Carvalho. Estrangeiros realmente sóbrios têm se preocupado, em São Paulo, por exemplo, muito mais com dengue, zika e chikungunya do que com Covid-19.
Quer mais? Outro dia, conversando com um amigo que tem negócios e um bom círculo de amizades na China, ele me explicou que naquele país há pelo menos outras vinte doenças respiratórias circulando que são realmente perigosas e muito piores que o Coronavírus. Não duvidei nem um por um minuto. E você?
Veja, por exemplo, o número de mortes por dia no mundo, segundo o Centro de Controle de Doenças da OMS. Eis a lista das cinco doenças mais letais: tuberculose, 3.014 mortes por dia; hepatite B, 2.430; pneumonia, 2.216; AIDS, 2.110; e malária, 2.002. O Coronavírus está muito abaixo na lista, com 56 mortes/dia, equiparado à leishmaniose e superado pela febre tifóide, meningite, cólera, raiva e febre amarela, que assolam suas pobres vítimas há centenas de anos. O desespero com o Covid-19 e suas mutações tem ressonância em sua novidade e histeria forçada por razões geopolíticas, suspeito. A primeira é óbvia, e a segunda podemos somente fazer um educated guess, como dizem os americanos.
Nada me tira da cabeça que essa forçação de barra é, em primeiro lugar, um grande experimento psicológico de manipulação em escala global. Se já fizeram esse tipo de coisa em escala global na educação, através da Unesco, como demonstrou Pascal Bernardin, por que não iniciar testes de manipulação do mercado internacional pelo medo e pelo nosso instinto de sobrevivência? Considerando os dados que forneci aqui, acessíveis a qualquer leitor de língua inglesa, essa histeria toda não é de maneira alguma justificável. “Mas na Itália a coisa é grave”, dizem. Sim, é grave; grave pelo elevado número de idosos, que falecem no verão de calor, no inverno de frio e sempre de doenças pulmonares. Morei lá tempo suficiente para lembrar que todos os anos era a mesma notícia, como as enchentes ou deslizamentos no Brasil.
O Covid-19 veio em boa hora para os chineses e para o estamento burocrático globalista. A economia americana está crescendo, o Partido Democrata está sem nomes para concorrer nas eleições deste ano e Trump tem tudo para ser reeleito. Ele estava vencendo a guerra comercial contra o Dragão Vermelho, o qual estava prestes a entrar em colapso. Trump e seus aliados continuam minando ponto a ponto os braços do globalismo nas nações soberanas e criando um ambiente cultural político que vem favorecendo a derrota da esquerda e dos globalistas no mundo todo. Ele finalmente explodiu Soleimani! Algo teria de parar tudo isso. E este algo chama-se compaixão pelos doentes e instinto de sobrevivência. Quem não cederia mediante um apelo universal midiático acachapante de grandes organizações humanistas e fotos de velhinhos morrendo?
Dr. Shiva Ayyadurai, PhD em Engenharia Biológica pelo MIT, estuda e pesquisa diariamente o sistema imune humano. Em sua conta do Twitter, no último dia 9, o Dr. Ayyadurai alertou que “o medo do coronavírus, forçado pelo Deep State, entrará na história como uma das maiores fraudes para manipular economias, suprimir dissidências e forçar a medicação obrigatória”.
Donald Trump reforçou a preocupação com o exagero dizendo que “a mídia fake news e seus parceiros, o Partido Democrata, estão fazendo de tudo com seu poder semi-considerável (costumava ser maior!) para inflamar a situação do Coronavírus, muito além do que os fatos justificam”.
O problema, não nego, existe, mas é superdimensionado. Para a grande mídia, binária, há unicamente dá duas visões: 1) alarmismo e pânico total, sempre estranhamente correlacionando-o a consequências no mercado comercial internacional, e 2) críticas incessantes a pessoas como eu, que demonstram o patente exagero. Para um ser humano normal existe um novo vírus de gripe comum. A grande pergunta é: por que raios tanta gritaria?
À parte um e outro jornalista independente, o único media outlet responsável e prudente no Brasil até agora foi a Rural Business, que trouxe toda a dimensão do problema com propriedade, mas ponderou traços históricos dos comportamentos de regimes comunistas, recomendando calma e olhos atentos a crises cíclicas. Corona não é Ebola nem unha encravada, é Corona.
— Bernardo Pires Küster é diretor de opinião do BSM.