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Copa do Mundo no Brasil: os bastidores da gastança, oito anos depois

Claudio Dirani · 17 de Dezembro de 2022 às 17:10 ·

Às vésperas do retorno da farra dos gastos, o BSM relembra como a era PT esbanjou dinheiro público para garantir a realização do mundial em 2014

Quando a FIFA deu sinal verde para a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, um fato passou quase despercebido da opinião pública: o aumento de 10 para 12 estádios a serem usados pelas 32 seleções que disputariam a competição mais popular do planeta.

Horas após a abertura da segunda Copa em território brasileiro, realizada no estádio do Corinthians, em São Paulo, entre Brasil e Croácia, a própria federação rebateu a acusação de que teria forçado o governo federal a ampliar o número palcos esportivos.

A Fifa não exige que um país tenha de construir 12 estádios, nem diz como eles devem ser projetados (...) cada país-sede tem de decidir se quer usar oito, dez ou 12 estádios. O Brasil optou por 12”, escreveu a instituição em comunicado.

A afirmação da entidade máxima do futebol sediada em Genebra, na Suíça, hoje pode ser facilmente verificada em documentos redigidos em datas bem distantes do pontapé inicial do torneio.

Em 14 de setembro de 2006, poucos meses após o escândalo conhecido como Mensalão, Luiz Inácio Lula da Silva já anunciava que muito dinheiro público seria injetado para o país tivesse condições de receber as partidas.

"Nós não temos nenhum estádio em condições de sediar jogos da Copa”, admitiu o então presidente Lula. “Vamos ter de construir no mínimo 12 novos estádios nesse país", confirmou o petista durante a cerimônia de assinatura do decreto de criação da Timemania, uma modalidade de loteria criada com a pretensão de ajudar a recuperar os falidos clubes de futebol.

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