Com amparo da ONU, feministas sequestram Congresso no México
As extremistas tomaram o Congresso de Quintana Roo há três meses e exigem a descriminalização do aborto a partir da 12ª semana de gestação
O Congresso de Quintana Roo, estado no extremo sul do México, está praticamente sequestrado desde novembro do ano passado por um grupo feminista que exige que os deputados locais descriminalizem o aborto. Quando digo que está sequestrado refiro-me à ocupação de suas instalações, mas também à sua dinâmica interna.
Cerca de 20 mulheres encapuzadas montaram um acampamento na sede do legislativo, paralisaram seu funcionamento por três meses, picharam o prédio, substituíram a bandeira nacional por um pano verde e obrigaram aos parlamentares a assinarem um convênio que lhes obriga a tramitar a todo vapor a liberação do assassinato de bebês até a 12ª semana de gestação.
A Rede Feminista de Quintana Roo quer que o aborto seja praticado no estado sob livre demanda da mulher e por qualquer circunstância ao longo dos três primeiros meses da gravidez.
O grupo – relativamente pequeno, radical, bem treinado e bem assessorado – sequestrou o Legislativo sob o amparo do governo federal e do escritório no México do Alto Comissariado das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, que deram às extremistas o status de “defensoras dos direitos das mulheres e das meninas”. Com isso, elas se tornaram intocáveis...