Bolsonaro solicitará autorização a Moraes para visitar Israel
Ainda em fevereiro, o chanceler israelense Israel Katz agradeceu ao povo brasileiro pelas manifestações de apoio a Israel registradas durante o ato público na Avenida Paulista.
O ex-presidente Jair Bolsonaro solicitará uma autorização ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para visitar Israel a pedido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Durante um evento em Salvador, nesta sexta-feira (08), Bolsonaro alegou ter recebido uma carta de Netanyahu para percorrer “aquela região do conflito, ou melhor, do massacre, da covardia, do terrorismo praticado em Israel. Praticado pelo Hamas contra Israel”. O passaporte do ex-presidente fora entregue à Polícia Federal em fevereiro deste ano.
Em 14 de fevereiro, a defesa de Bolsonaro já havia solicitado, por meio de requerimento encaminhado a Moraes, que a medida fosse substituída por normativas mais brandas. Argumentando não haver “riso de fuga”, os advogados solicitaram uma troca entre a apreensão do passaporte pela exigência de um requerimento de autorização, emitido por Bolsonaro, antes de sair do Brasil.
À CNN, o advogado Fábio Wajngarten confirmou que a solicitação destaca a data de ida e volta, tal como a programação do ex-presidente na Terra Santa. Bolsonaro deverá visitar as famílias das vítimas, os locais dos ataques e os túneis construídos pelo grupo terrorista Hamas. Ainda em fevereiro, o chanceler israelense Israel Katz agradeceu ao povo brasileiro pelas manifestações de apoio a Israel registradas durante o ato público na Avenida Paulista.
“Muito obrigado ao povo brasileiro por apoiar Israel. Nem Lula conseguirá nos separar”, afirmou em seu perfil no X.
As amplas manifestações de apoio a Israel em sua guerra justa contra o Hamas também repercutiram na imprensa israelense. O jornal Jerusalem Post noticiou que “o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi gravado agitando uma bandeira israelense para uma multidão de apoiadores em uma grande manifestação em São Paulo no domingo”.
O jornal israelense registrou ainda a presença de manifestantes que carregavam faixas pedindo desculpas pelas declarações antissemitas de Lula sobre o Holocausto há alguns dias. “As faixas diziam: ‘Os brasileiros querem dizer ao povo judeu que sentimos muito’”.
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