BNDES se negou apresentar documentos exigidos pela CPI das ONGs
Diante da indignação com a atual situação das ONGs e falta de transparência das intituições brasileiras mantidas com verba publica, Bittar afirmou que “o Brasil sofre o maior assalto de sua história”
Durante a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs desta terça-feira (22), o relator da investigação, senador Marcio Bittar (União Brasil-AC), afirmou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não disponibilizou os documentos solicitados pela Comissão e que, portanto, enviará um novo requerimento à instituição.
Destinada a examinar as atividades de organizações não governamentais (ONGs) financiadas com recursos públicos na região amazônica, a "CPI das ONGs" visa analisar os impactos e a legalidade das atividades dessas entidades na região que abriga a maior floresta tropical do mundo.
Logo no início dos trabalhos da Comissão, foram aprovados requerimentos de acesso a informações do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria-Geral da União (CGU), do Itamaraty, do BNDES, da Polícia Federal, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Receita Federal.
A instituição em questão, porém, afirmou que não poderia disponibilizar todos os documentos requeridos, pois alguns possuem caráter sigiloso. Diante da justificativa, porém, o senador questionou a legitimidade do sigilo nos gastos de uma instituição mantida com verbas públicas.
Segundo ele, deve haver a completa transperência com o dinheiro do contribuinte. Ainda, o senador declarou que o novo ofício expedido ao BNDES exigirá os extratos bancários, lista de consultorias prestradas pelas ONGs, despesas com passagens aéreas e outras informaçãos para que seja esclarecido todos os gastos da instituição, atualmente presidida pelo petista Aloizio Mercadante.
Diante da indignação com a atual situação das ONGs e falta de transparência das intituições brasileiras mantidas com verba publica, Bittar afirmou que “o Brasil sofre o maior assalto de sua história”.
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