BERNARDO KUSTER SHOW

As tecnologias emergentes como meio de coerção do Estado

Luís Batistela · 23 de Agosto de 2023 às 16:49 ·

“Essas coisas começam sempre com o incentivo financeiro, com o ‘intuito’ de resolver problemas de segurança (...). Em seguida, começa-se a falar de segurança nacional, de preservação da democracia e de construção de um futuro melhor, onde o homem não interfira tanto no clima. Até que passe pelo total domínio do estado e das grandes organizações sobre os indivíduos que o compõe" — Bernardo Küster

No 15º episódio do  “Bernardo Kuster Show”, o apresentador e diretor de opinião do BSM, Bernardo Küster, fala sobre os avanços das tecnologias emergentes em favor da implantação global da agenda cientificista. Os progressos alcançados em áreas como realidade virtual e inteligência artificial, por exemplo, certamente poderão ser usados para fins governamentais num futuro nem tão distante.

Para especializar-se na identificação de pessoas reais diante do rápido desenvolvimento da inteligência artificial, o diretor executivo da OpenAI, Sam Altman, está promovendo a troca de 25 moedas digitais (tokens) pelo escaneamento ocular da íris de indivíduos que aceitarem a permuta, devido ao seu projeto Wordcoin (WLD).

Com o intuito de combater as famigeradas deepfakes – técnica utilizada para manipular, e/ou criar, vídeos e fotos alterando o sujeito “real” evidenciado pela mídia – o projeto de Altman já incentivou mais de 2 milhões de pessoas, em vários cantos do mundo, a conceder suas írirs para serem escaneadas. 

Especialistas em tecnologia como o sr. Kai-Fuu Lee, ex-presidente da Google China e CEO da Sinovation Ventures, aguarda ansiosamente a inserção do sistema biométrico dentro da plataforma de identificação de pessoas para “investigação criminal e ciência forense”:

“(...) Em 2041, a IA assumirá a tarefa ‘rotineira’ de reconhecer e verificar pessoas. Também antecipo que nos próximos vinte anos o uso de biometrias inteligentes para investigação criminal e ciência forense resolverá muito mais crimes e reduzirá sua incidência”.

Segundo o apresentador Bernardo Küster, diversos governos utilizam como modus operandi para a implantação de políticas públicas, a aplicação de permutas com sua própria população, onde o Estado concede “benefícios” ao seu povo quando este adere às suas iniciativas. Veja:

“Essas coisas começam sempre com o incentivo financeiro, com o ‘intuito’ de resolver problemas de segurança, violação, deepfakes, falsificação, estelionato, crimes e de investigações forenses. Em seguida, começa-se a falar de segurança nacional, de preservação da democracia e de construção de um futuro melhor, onde o homem não interfira tanto no clima. Até que passe pelo total domínio do estado e das grandes organizações sobre os indivíduos que o compõe. Esta tem sido a narrativa de todas as distopias, desde “O senhor do Mundo”, do padre Robert Hugh Benson, até chegar nas mais atuais como “Fahrenheit 451”, entre outras”.

Quer saber mais sobre como os avanços tecnológicos poderão servir de “armas” de opressão estatais? Assista agora o 15º episódio do programa “Bernardo Kuster Show”.

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