PL NO PARANÁ

Após reações contra ida de Beto Richa ao PL, Filipe Barros anuncia apoio a Paulo Martins na Prefeitura de Curitiba

Letícia Alves · 14 de Março de 2024 às 16:16 ·

"Depois da manifestação de hoje cedo (14) do meu amigo Paulo Eduardo Martins, em se colocar à disposição do partido pra disputar a eleição municipal, eu deixo aqui registrado o meu apoio à pré-candidatura a prefeito do Paulo Martins", disse Filipe Barros

O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) anunciou, na tarde desta quinta-feira (14), apoio à pré-candidatura de Paulo Martins à Prefeitura de Curitiba. O parlamentar publicou um vídeo nas suas redes sociais divulgando a decisão, após um dia inteiro de fortes reações negativas e grandes pressões contra a filiação do ex-governador Beto Richa ao PL e os rumores de que ele seria a escolha do partido para a disputa da capital paranaense. 

"Depois da manifestação de hoje cedo (14) do meu amigo Paulo Eduardo Martins, em se colocar à disposição do partido pra disputar a eleição municipal, eu deixo aqui registrado o meu apoio à pré-candidatura a prefeito do Paulo Martins", disse Barros.

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Na tarde de quarta-feira (13), o ex-deputado Paulo Eduardo Martins, uma das lideranças da direita no Paraná, informou que deixou a Executiva do PL em Curitiba. Apesar de não dizer quais os motivos, ficou clara a relação com o possível apoio da legenda à candidatura de Richa.

No mesmo dia, uma série de informações de bastidores davam conta de que Filipe Barros é quem teria intermediado reunião entre o ex-governador condenado pela Lava Jato e o ex-presidente Jair Bolsonaro, e começaram as pressões de seu eleitorado para explicar a situação. No vídeo divulgado nesta quinta, Barros tenta esclarecer o caso genericamente, sem citar o nome de Richa, e diz que estava cumprindo ordens de Bolsonaro.

"Eu recebi uma missão do presidente Bolsonaro. Eu sou soldado do presidente Bolsonaro. E qual foi essa missão: trazer até ele, para que ele pudesse conversar, todos os pré-candidatos a prefeito de Curitiba que cumprissem dois requisitos. Primeiro, que fossem antipetistas; segundo, que estivessem à disposição de caminhar com o presidente Bolsonaro já pensando em 2026. E foi isso que eu fiz", afirmou Barros. Assista ao vídeo completo abaixo:

 

 


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