Alexandre de Moraes encabeça investigação sobre ataques ao TSE
Comissão de Segurança Cibernética vai auxiliar PF na apuração de ataques cibernéticos ao Tribunal Superior Eleitoral. Mas poderia também explicar o que aconteceu no último domingo
Alexandre de Moraes tem mais um inquérito para chamar de seu: o ministro do STF, que já comanda os famigerados inquéritos 4.781 (“das fake news”) e 4.828 (“dos atos antidemocráticos”), foi designado para presidir uma Comissão de Segurança Cibernética para acompanhar a investigação da Polícia Federal sobre os ataques cibernéticos ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o primeiro turno das eleições municipais. Segundo o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, os ataques ao TSE fazem parte de “ações coordenadas de grupos criminosos para deslegitimar o processo eleitoral”.
Também fazem parte da comissão o corregedor-geral do TSE, Luis Felipe Salomão; o assaz conhecido delegado federal Disney Rosseti, assessor de segurança institucional do TSE; dois juízes auxiliares do TSE; e um representante da Secretaria de Tecnologia da Informação do próprio TSE.
Ou seja: tudo em casa.