A “verba estatal” do Terça Livre: R$ 4,28
A diferença entre financiamento estatal e financiamento por intermediário que a Globo insiste em não explicar
Neste domingo (31), o programa dominical Fantástico, veiculado pela Rede Globo, exibiu uma longa matéria a respeito dos mandados de buscas e apreensões realizadas na última quarta-feira (27) nas casas de empresários, jornalistas e outros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no âmbito do inquérito que apura fake news.
A matéria da Globo afirma que portais de notícias conservadores como o Terça Livre e outros teriaM recebido verba estatal para veicular publicidade no canal. Em outro momento, insinua que os empresários alvos do inquérito seriam responsáveis por robôs que disseminam hashtags nas redes sociais.
De acordo com um especialista em marketing digital consultado pelo BSM que preferiu não se identificar, a informação veiculada pela Rede Globo é completamente equivocada. Segundo ele, o governo não tem como escolher quais canais do YouTube receberão verbas, nem como determinar o valor recebido por eles.
“Se quiser impulsionar um site, fazer propaganda em vídeo do YouTube ou que apareça o link em alguma página, você deve entrar em sua conta no Google, abrir o AdSense, e escolher qual público que quer impulsionar o seu site, se é para homem ou mulher, faixa etária, Norte, Nordeste, etc. Então, o Google manda um boleto ou cartão de crédito, mostrando o valor que você irá gastar para a publicidade solicitada”, afirmou.
Segundo o especialista, após o pagamento do valor estipulado, cabe ao próprio Google veicular a campanha de impulsionamento do seu site e direcionar quais canais reproduzirão o seu conteúdo...