OPINIÃO
A perfeita imperfeição da direita
Conservadores perfeccionistas asfaltam com brilhantes o seu caminho para o isentismo
Edmund Burke tem uma frase lapidar sobre o ethos calhorda de um revolucionário: “Nenhum governo poderia se manter um momento sequer se pudesse ser derrubado com algo tão frouxo e indefinido como uma opinião de ‘má conduta’”.
O espírito progressista, seja da antiga esquerda, seja da new left recém-formada pelas colunas do isentismo, lança mão de uma exigência comportamental no outro que, com esforço igual ou maior, na outra mão, esconde merendas, mentiras, Paulos Pretos, Mensalões Mineiros e jantarzinhos de tolerância com o petismo (incluindo o papel ridículo de acreditar na inexistência do Foro de SP): é aquela marota prudência de Lilla, o pai do progressismo do amanhã.
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